quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Ufa! Aquele sentimento de alívio e dever cumprido, sabe?

Na última terça-feira, 30/01/18, foram apresentados nossos trabalhos finais, por sinal, ótimos trabalhos. Toda a turma se esforçou e levou ótimas informações, pesquisas e imagens através de vídeos documentários.

Eu e o meu grupo elaboramos um projeto de pesquisa chamado "O elo de esperança: conservar e restaurar a Mata Atlântica". O projeto conta com uma pesquisa de campo e com um documentário fundamentado em nossas pesquisas e no nosso trabalho escrito.

Ao assistir todos os vídeos elaborados pelos meus colegas, percebi algo que foi dito pela Bióloga Natália Santana, qual eu e o meu grupo tivemos o prazer de entrevistar: a falta de interesse do poder público em colocar profissionais da área para trabalhar nos setores.

No bairro California, em Itabuna, segundo a Bióloga Natália, muitos ficaram sem água devido à irresponsabilidade de uma Engenheira Ambiental responsável pela cidade, que assinou um papel onde autorizava uma construção na nascente do rio desse bairro. É importante, portanto, os governantes das cidades estarem a fim de fazer alguma coisa pelo meio ambiente e não apenas colocarem para trabalhar pessoas por indicação, é necessário pessoas qualificadas para que problemas como esse possam ser evitados.

É importante também a educação. Se faz necessário termos o conhecimento e a conscientização, que pode começar em casa e nas escolas, sobre o quão importante é cuidar do nosso meio ambiente. Atitudes simples no dia a dia, como não jogar o lixo em qualquer lugar, separar o lixo em casa, não desmatar, etc... fazem grande diferença!

😉Quer assistir ao nosso documentário? Fique ligado e acompanhe, pois postarei aqui assim que nosso docente avaliar!

VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE CONSERVAR X PRESERVAR? 

Conservar é você proteger com uso racional da natureza, manejo sustentável, enquanto preservar é uma proteção sem interferência humana, sendo a natureza intocável.

E aí, será que existe preservação?😮

Não existe um lugar que haja uma preservação total, mesmo em reservas naturais. Isto é devido aos efeitos das ações antrópicas não ficarem restritas ou isoladas.

👇VALE A PENA CONFERIR!👇

Conheça o Movimento Macenas da Vida, um projeto incrível da Bahia, que ao se preocuparem com a pouca responsabilidade socioambiental que a atividade turística no Brasil geralmente é praticada, desenvolveu o projeto Turismo CO2 Legal que objetiva promover a inclusão socioeconômica e a melhoria da qualidade de vida dos agricultores tradicionais locais, reduzir e compensar as emissões de gases de efeito estufa na região e o mais inteligível, democratizar a conservação ambiental. Para isso, tal movimento tem uma calculadora e um aplicativo, gratuito, que faz uma relação entre a distância percorrida e o modo de transporte e resulta em um valor que é destinado a agricultores tradicionais que vivem na região. Ao participarem do projeto, as famílias recebem a bolsa conservação e assumem alguns compromissos socioambientais, como, conservar os remanescentes florestais de sua propriedade, reflorestar as áreas desmatadas da propriedade, adotar práticas agrícolas conservacionistas, não praticarem a caça e nem ilicitudes que firam as legislações ambientais.
MAIS INFORMAÇÕES AQUI: http://www.mecenasdavida.org.br/bahia/

GRATIDÃO!

Por fim, deixo aqui os meus agradecimentos ao exemplar profissional, professor Joel, que me proporcionou conhecer e aprimorar mais meus estudos sobre minha cidade e região. A cada aula um desafio e uma nova descoberta. Grata também pelo seu compromisso e companheirismo com nossa turma. Até breve, professor! Obrigada por todo conhecimento compartilhado!




terça-feira, 23 de janeiro de 2018

      Eu, juntamente com meu grupo, levantamos informações a respeito da existência de manifestações culturais negras na região. A manifestação que escolhemos foi o caruru oferecido.
   
      Nós conversamos com um responsável do caruru na região,entrevistamos o Sr. Crispiniano Ferreira, residente do Cajueiro Velho, Ibicaraí – BA. Abaixo podemos contemplar suas respostas, que foram ricas não só para o trabalho como para o conhecimento da equipe:

O que acontece no seu caruru? 
“Pré-preparamos todas as comidas de vésperas.”

Quando acontece?
“Acontece todo último sábado do mês de outubro.”

Como acontece?
“Uma semana antes já começamos a envolver.”

Por que você faz o caruru?
“Faço meu caruru porque tenho um irmão gêmeo chamado Crispim e tenho uma obrigação com Crispim e Crispiniano.”

Quais são os elementos que traz? 
“Os elementos são: a fé, amor pelo que faço.”

Qual a origem do seu caruru?
“A origem é que minha mãe quando éramos pequenos dava ceia, e nós que ficamos com a responsabilidade. Porém eu que assumi toda a responsabilidade.”

Na foto está o Sr. Crispiniano, Dona Marlene e algumas crianças sentadas. 
*Foto veiculada mediante autorização do pertencente* 

          De fato, uma das aulas mais interessante pra mim foi quando a professora nos propôs que fizéssemos 4 movimentos de todas as aulas que tivemos anteriormente, o que nos fez trabalhar a nossa memória.

          Nessa aula, trabalhamos vários termos como o preconceito, racismo, discriminação racial, entre outros, apenas com o nosso corpo; e foram feitos ótimos trabalhos, conseguimos abordar assuntos tão presentes apenas com o corpo, de uma forma que todos entendessem a mensagem que queríamos passar.

          O meu grupo ficou o tema preconceito, nós retratamos a história de um deficiente físico com uma imagem congelada e usufruirmos de movimentos que trabalhamos durante o cc, como a dança que aprendemos na Escola de Capoeira em Salvador, o “tô com dor, seu Doutor” e um dos movimentos que fazemos em todos os alongamentos nas aulas. Usufruímos de uma "imagem congelada", onde apenas a nossa expressão foi exposta.


       Nós do CUNI Ibicaraí viajamos junto com CUNI Itabuna para Salvador, orientados e acompanhados dos nossos professores Joel Felipe e Evani Lima. Fizemos uma rica e aproveitosa viagem, onde conhecemos a Escola de Capoeira Angola Irmãos Gêmeos do Mestre Curió, o Pelourinho, Museu de Arte Moderna, Farol da Barra e o Rio Vermelho.
   
       O que mais me impactou foi a visita à Escola de Capoeira, pelo fato de que eu não conhecia a capoeira Angola, conhecia apenas a regional. Uma das falas do Mestre Curió me chamaram muito atenção também, ele sempre enfatizava que não sabia de nada, que ainda estava aprendendo; e não era o que parecia. Isso me mostrou que sempre devemos estar em busca de conhecimento, que não devemos parar por simplesmente achar que sabemos tudo, mas sempre procurar evoluir.

      O fato de eu já conhecer Salvador foi esquecido no momento dessa viagem. Parecia tudo novo. Talvez pelo fato de olhar tudo com um outro olhar, não o superficial, mas com o detalhista. As companhias também fizeram com que esse momento fosse especial.

Escola de Capoeira Angola Irmãos Gêmeos do Mestre Curió.

Mestre Curió, seus alunos e a professora Evani.

CUNI Ibicaraí e Itabuna juntamente com o Mestre Curió e seus alunos.

Nossa turma de Ibicaraí no Farol da Barra.

Obra de arte do Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM

Turma de Ibicaraí no Rio Vermelho, já se despedindo do dia incrível e produtivo na cidade de Salvador.


        O nosso CUNI teve o imenso prazer de receber e conhecer essa jovem atriz e professora de dança afro que nos apresentou as danças dos Orixás, fazendo todo mundo participar e se divertir. Nessa aula eu pude conhecer uma cultura que, geralmente, sofre muito preconceito por pessoas que nem mesmo sabem do que realmente acontece.

       Como mencionei na roda feita nessa aula, no ensino médio fui vetada de aprofundar mais nessa cultura pelo próprio professor que passou a pesquisa e depois cancelou, devido a não concordância da maioria dos alunos; por isso achei tão interessante a aula, pois além de trabalharmos nossos corpos, conhecemos um pouco mais dessa cultura e, acredito eu, que se alguém ali tinha algum preconceito, foi feito uma reconstrução de pensamento.

Registro feito com a Tâmela e nossa turma. 
Nesse dia voltei para casa com o coração cheio de paz e gratidão por poder conhecer tantas culturas diferentes. É emocionante viver tudo isso. 

Eu e meu grupo elaboramos um fichamento em 4 slides, referente às páginas 6 a 9 do texto: "O Desenvolvimento dos Territórios do Baixo Sul e do Litoral Sul da Bahia: a Rota da Sustentabilidade, Perspectivas e Vicissitudes" de Amílcar Baiardi e Francisco Teixeira.

Em sala apresentamos os seguintes slides:



      Minhas elucidações a respeito desse primeiro capítulo do texto:

  • O cultivo do cacau estava tão em alta nesse período, que às vezes a história da economia se resumia a isso;
  • Pra pelo ao menos propor um desenvolvimento sustentável para determinada região, precisa-se fazer mais ou menos uma reconstrução e estudar como foi a historiografia e a economia daquela região no passado, dando importância aos agentes econômicos daquela época, aos agentes que protagonizaram o crescimento  daquela região, especificamente, Baixo Sul e o Litoral Sul. E quem protagonizou o crescimento nessa época foram os cacauicultores;
  •  Existiam outras atividades na época, mas o que mais se destacava e mais gerava renda era a cacauicultura; 
  • Estudar as pessoas que protagonizaram o desenvolvimento da cacauicultura e como elas se viam como como agentes modificadores do crescimento da região e como elas se veem hoje, para que a partir daí, começar a propor e avaliar o potencial de mudanças. Mudança essa que esteja fundamentada no desenvolvimento sustentável, no biodesenvolvimento;
  • No primeiro ciclo teve toda uma resistência indígena e os índios dificultavam realmente a implantação desse sistema de produção de mandioca, de cana-de-açúcar... Esse foi o principal embargo para esse sistema, talvez, não ter se implantado integralmente e se perdurado por muitos anos;
  • O cultivo e plantio do cacau se iniciou de forma mais íntegra no segundo ciclo.
           Nesta aula nos deslocamos até a sede da UFSB para assistir uma palestra seguida de um debate sobre o tema: "Desenvolvimento, gestão e governança regional: a criação da Região Metropolitana do Sul da Bahia". Contamos com a presença do palestrante Luciano Rodrigues Veiga,  que é coordenador executivo da AMURC (Associação dos Municípios da Região Cacaueira), do Consórcio Litoral Sul e Presidente do Comitê de Bacias Hidrográficas do Leste. Luciano é ainda pessoa atuante no Conselho Estratégico Social da UFSB, representando a AMURC. 

           Antes de dar início a palestra, assistimos um vídeo que conta um pouco do histórico de criação das regiões metropolitanas brasileiras. “Um olhar sobre as Regiões Metropolitanas no Brasil” recupera o debate sobre gestão nos municípios e fomenta a necessidade de envolvimento da população com o tema como uma ferramenta de cobrança ao poder público e transformação social. CONFIRA EM: https://www.youtube.com/watch?v=Z1_X6qsX-rg
           
           Na palestra foi apresentado alternativas já elaboradas para a criação da Região Metropolitana do Sul da Bahia, e que envolve a elaboração de proposta por um Grupo de Trabalho que tem Luciano Veiga como um dos principais articuladores.
                                                                            Palestrante Luciano Veiga

Principais ideias que anotei da palestra:

  • 1989- ano da iniciativa dos deputados Daniel Gomes e Antônio Menezes, de criar a Região Metropolitana de Itabuna;
  • 2011- dois Projetos de Lei Complementar o de nº 102/2011, que denomina a RM de Itabuna e a LC de nº 105/2011 denominada Região Metropolina do Sul da Bahia;
  • Um dos maiores desafios da gestão metropolitana: construção da gestão pública compartilhada entre Estados e Municípios, garantindo a participação social;
  • A região desenvolve um processo gradativo de consolidação de uma conurbação urbana, no trecho Itabuna-Ilhéus. Essa conurbação acrescidas com as metrópoles subpolos em RM, pode ser uma estratégia de desenvolvimento sustentável.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

      Nesta aula fizemos uma leitura e debate em sala do primeiro capítulo do livro de Celso Furtado, um economista brasileiro e um dos mais destacados intelectuais do país ao longo do século XX.

  • Principais ideias que retirei do texto e durante a aula:


FURTADO, Celso. ”A profecia do colapso” In: O Mito do Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro, Paz e Terra, p. 7-14 - Produção de verbetes.


  1. Após a reunião do Clube de Roma, Furtado passou a defender que se todos os países quisessem imitar o modelo de desenvolvimento americano o planeta não iria suportar. Portanto, se coloca a questão ambiental como parâmetro para o desenvolvimento.
  2. É um mito, pois, por exemplo, o sistema destrói os recursos naturais.
  3. Furtado discute os impactos do processo econômico no meio físico, na natureza. 
  4. Furtado questiona também no texto, o PIB como "a vaca sagrada dos economistas"


Para esta aula também usamos os seguintes materiais: 



        Esta aula foi reservada para os alunos apresentarem suas pesquisas sobre o IDHM de municípios da Bahia.  Alguns alunos apresentaram também uma leitura sobre gráficos e mapas de apresentação realizada por Tânia Bacelar.
        Eu escolhi o município Cruz das Almas, por ser uma cidade que eu gosto bastante e onde residem alguns de meus familiares.
  • Confira alguns indicadores sobre o IDHM dessa cidade em meus slides:



Percebe-se no slide que seu o IDHM aumentou bastante de 2000 ao ano de 2010, tendo como o seu maior contribuinte para isso a longevidade, que passou de 34,7 óbitos por mil nascidos vivos, em 2000, para 19,8 óbitos por mil nascidos vivos,em 2010. O que eu considero muito bom. Vejo sua desigualdade social, calculada pelo índice de gini, como uma desigualdade média. 

        Nesta aula foi abordado sobre o desenvolvimento regional no Nordeste do Brasil. Para isso, assistimos a um documentário e usamos um artigo da Tania Bacelar como referência.


  • Documentário: "No rio e no mar" mostra o embate travado pelos pescadores e pescadoras de Ilha de Maré contra a Petrobras e outros empreendimentos petroquímicos que poluem a baía de Todos os Santos e prejudicam o modo de vida das comunidades pesqueiras locais. O que mais me deixa triste é saber que isso é uma realidade, realidade essa que tem as vidas e os saberes tradicionais de uma população ameaçados por uma poluição causada pela Petrobras. 
          Assista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=XpeSNi1gJmA
  • Leitura: ARAÚJO, Tania Bacelar. "Nordeste: desenvolvimento e perspectiva". Em análise às tendências dos anos inicias do século XXI e situando-as no contexto das transformações em curso no país, esse artigo apresenta as mudanças mais relevantes na trajetória do desenvolvimento no Nordeste do Brasil. Assim como destaca as permanências, identifica também a influência de políticas federais tanto nas mudanças como nas permanências. Finaliza por pressupor as perspectivas e desafios futuros para o desenvolvimento do Nordeste.
    Artigo disponível em: https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/handle/1408/3013.




segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

           Antes de ir para a aula fiz algumas pesquisas a respeito dos termos que seriam trabalhados em sala. Na pesquisa que fiz percebi que existe uma diferença entre crescimento e desenvolvimento. Enquanto o crescimento é uma elevação da produção da região estudada, o desenvolvimento está relacionado a melhoria do bem-estar da população e se mede através de indicadores de educação, saúde, renda, etc.
         Nos foi apresentado pelo professor Joel, sites onde é possível conhecer a realidade de municípios, dos estados e do país. Para mim foi super interessante, pois fiquei sabendo sobre a realidade do município onde resido e de municípios vizinhos. O IDHM da minha cidade Ibicaraí, por exemplo, passou de 0,334, em 1991, para 0,625, em 2010, sendo a educação o índice que mais cresceu ao longo desses anos, o que me deixou muito feliz ao saber. O mais estranho é que eu moro há tanto tempo em Ibicaraí, mas não estava a par de tantos dados. Portanto, achei super válida a indicação dos sites.

Nessa imagem percebe-se que o IDHM da minha cidade, em 2010, estava próximo ao IDHM do país. O que eu considero como médio. 


  • Atlas do Desenvolvimento Humano: platarforma de consulta ao IDHM e mais de 200 indicadores de desenvolvimento humano dos municípios e estados brasileiros. http://atlasbrasil.org.br/2013/


Assisti também um vídeo super interessante, indicado também pelo professor Joel e que vale a pena ser compartilhado aqui.
  • Vídeo: "O que é desenvolvimento humano?"

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=K7Cftgj250Y